1. Princípios a serem
contemplados no Currículo;
Os princípios comtemplam os conceitos de uma organização
escolar não seriada, são eliminar a educação seriada e a promoção automática
nas escolas, que vinha se consolidando esses anos todos, para estabelecer uma educação básica para organizar-se em séries anuais,
períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos,
grupos não-seriados, com base na idade, na competência do aluno, sempre
focando no interesse e qualificação do processo de aprendizagem, e que contempla
uma avaliação de aprendizagem mais adequada para o aluno, que respeite o tempo
de aprendizagem, amplia a tempo de construção de conhecimento, como também uma
forma de propor alternativas para garantir a aprendizagem e receber o reforço
adequado quando suas dificuldades forem identificadas, garantindo que as
crianças recebam a atenção necessária e para aperfeiçoar a progressão
continuada
2. Organização dos Tempos e Espaços
Recomendados;
No estado de São Paulo, as
escolas vêm se organizando por ciclos. E os espaços e tempos adotados e
recomendados visão garantir que as organizações em ciclos de fato funcionem, e
que contribuam para uma formação integral dos alunos, que os alunos tenham
acesso ao conhecimento e como também vivência em espaços democráticos. E a
partir de reuniões de conselho escolar de pais e professores, repensaram na
organização da escola em todos os sentidos, e dessas articulações do conselho
com inspiração na Escola da Ponte de Portugal, a escola decidiu tirar as quatro
paredes para que formar dois salões grandes com oficinas com temas sobre
português e matemática, e o restante do tempo focando em pesquisas, e é a
partir desses temas que os alunos escolhem um roteiro para pesquisa com
diversos assuntos.
Como podemos percebemos a própria LBD dá
liberdade para escolas e professores e incentiva a organização de tempos e
espaços escolares de diferentes formas, porém que tenham um único objetivo, que
assegurem a qualidade da educação oferecida.
3. Objetivos Gerais da Aprendizagem, a
serem atingidos;
Os
objetivos gerais da aprendizagem que devem ser atingidos, é fornecer aos alunos
meios para que possam progredir na escola, trabalho e na vida, possam ter
autonomia nos estudos, tenham a possibilidade de construir seu conhecimento, e
contribuir para sua formação cidadã, política e democrática, como também
auxiliar em seus futuros estudos.
4. Procedimentos
Metodológicos Sugeridos;
Os procedimentos
metodológicos sugeridos têm inspiração na Escola da Ponte de Portugal, essa
escola não adota séries e nem ciclos, os alunos de diferentes idades se
organizam a partir de interesses em comuns para desenvolver projetos de
pesquisa. As turmas se formam ou se desfazem de acordo com os temas ou relações
sociais que os alunos estabelecem entre eles.
Os
alunos têm acesso a todos os professores, que fazem acompanhamento tanto nas
questões de aprendizagem quanto nas questões comportamentais. Nessa escola
não há disciplinas, e sim projeto pedagógico é dividido em seis dimensões,
apoiadas por professores, pedagogos e psicólogos: linguística (Língua
Portuguesa, Inglesa, Francesa e Alemã), lógico-matemática (Matemática),
naturalista (Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais,
Físico-Química e Geografia), identitária (Estudo do Meio, História e Geografia
de Portugal e História), artística (Expressão Musical, Dramática, Plástica e
Motora, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica – E.V.T., Educação
Musical, Educação Visual, Educação Tecnológica e T.I.C.), pessoal e social
(Formação Pessoal, Ensino Especial e Psicologia).
O
aluno escolhe um tutor, podendo ser qualquer indivíduo da comunidade escolar:
funcionários, professores ou pais, que será responsável para orientá-lo em seu
percurso pedagógico escolhido. E dessa forma, aluno e tutor avaliam juntos
como foi o processo de aprendizagem, se os objetivos foram atingidos, se ficou
alguma dúvida e se o aluno está satisfeito com o que alcançou. No lugar das
provas, o tutor e aluno estabelecem o processo que utilizarão para verificar a
satisfação e se o conteúdo foi assimilado adequadamente, com um dialógico
aberto e educativo.
5. Materiais de Ensino
e de Aprendizagem;
Os materiais de ensino e de aprendizagem
visam um projeto pedagógico é dividido em seis dimensões, apoiadas por
professores, pedagogos e psicólogos: linguística (Língua Portuguesa, Inglesa,
Francesa e Alemã), lógico-matemática (Matemática), naturalista (Estudo do Meio,
Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Físico-Química e Geografia),
identitária (Estudo do Meio, História e Geografia de Portugal e História),
artística (Expressão Musical, Dramática, Plástica e Motora, Educação Física,
Educação Visual e Tecnológica – E.V.T., Educação Musical, Educação Visual,
Educação Tecnológica e T.I.C.), pessoal e social (Formação Pessoal, Ensino
Especial e Psicologia).
6. Avaliação;
A avaliação é permanente, visando uma progressão continuada, que contempla uma avaliação de aprendizagem
mais adequada para cada aluno, que respeite o tempo de aprendizagem, amplia a
tempo de construção de conhecimento, como também uma forma de propor
alternativas para garantir a aprendizagem e receber o reforço adequado quando
suas dificuldades forem identificadas, garantindo que as crianças recebam a
atenção necessária e para aperfeiçoar a progressão continuada
E de acordo com a legislação vigente, as avaliações podem ser
contínuas e a cumulativas, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, bem como os resultados ao longo do ano sobre os de provas ou
exames finais, quando adotados. A avaliação constitui um elemento central na
organização da prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de
construção do conhecimento
7. Exemplos de Boas
Práticas;
Nos salões, os professores respondem às
perguntas, à medida que são solicitados. Divididos em grupos, os alunos têm a
oportunidade de desenvolver uma atitude coletiva. “O grupo existe para que
todos percebam as responsabilidades que compartilham. Vejo muita gente dizendo
que trabalha em grupo e ao mesmo tempo reclama que os membros da sua
equipe não fazem nada ou contribuem pouco. Aprender a trabalhar em grupo é
perceber que você também se responsabiliza por aquele que não faz nada, que
você pode influenciá-lo”, comenta Ana. A autonomia de cada um é lapidada no
encontro com os outros. Às quintas-feiras, os alunos dividem-se em grupos de
dez para encontrar tutores responsáveis por acompanhar o ritmo do seu
desenvolvimento. O papel dos professores-tutores é compartilhar leituras e
referências relevantes, conversar sobre problemas e revitalizar a curiosidade
dos seus pupilos. O tutor acompanha os alunos por anos seguidos, cultivando uma
relação próxima. (GRAVATÁ, PIZA et al, 2013)
Elencar só os pontos positivos ou negativos
seria um caminho maniqueísta, reduziria o trabalho realizado na escola e
esconderia o fato que mais merece destaque: as escolas públicas podem exercer a
autonomia que está prevista na lei e repensar seus formatos, mas precisam
aceitar que a mudança implica novos desafios e traz novas perguntas. E, claro,
novos processos esticam os horizontes das pessoas e, como geram impactos
diferentes em cada um, demandam tempo para que sejam digeridos e
apreendidos. (GRAVATÁ, PIZA et al, 2013)
. Fontes Consultadas.
AVA- INTEGRAÇÃO CURRICULAR:
TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES – AULA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NÃO SERIADA
GRAVATÁ, André et.al. Volta ao mundo em 13
escolas: sinais
do futuro no presente. São Paulo: Fundação Telefônica, 2013.
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