sábado, 24 de setembro de 2016

EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS

Introdução
  
1. Princípios a serem contemplados no Currículo;
 A construção democrática e participativa e na superação das desigualdades   ociais.
O senso crítico, a cultura, a ideologia, a estrutura social e as relações de poder.
Educação como um ato político na  maneira crítica e consciente.


2. Organização dos Tempos e Espaços Recomendados;

  O Tempo escolar diz respeito ao estabelecido pelo calendário e suas exigências burocráticas;
é mecânico, passível de ser medido e nele impera a hora-relógio.
O tempo pedagógico tem sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o processo
de formação e o autoconhecimento do educando.
Desse modo, o caráter coletivo da organização escolar permite maior segurança ao educador da EJA.
Para adaptar o tempo escolar às necessidades dos educandos, o currículo deve ser organizado de forma que lhes possibilite transitar pela estrutura curricular, de acordo com o seu tempo próprio de construção da aprendizagem. A interação entre os conhecimentos
apreendidos deve torná-los significativos às práticas diárias dos educandos,  articuladores que fundamentam as Diretrizes Curriculares
para Educação de Jovens e Adultos.

 3. Objetivos Gerais da Aprendizagem, a serem atingidos;

 Os  objetivos de aprendizagem a qui apresentadas referem-se à alfabetização e pós-alfabetização de jovens e adultos, cujo conteúdo corresponde às quatro primeiras séries do 1º grau. Trata-se de um subsídio para a formulação de currículos e planos de ensino, que devem ser desenvolvidos pelos educadores
de acordo com as necessidades e objetivos específicos de seus
programas.
A educação de jovens e adultos correspondente a esse nível de
ensino caracteriza-se não só pela diversidade do público que atende e
dos contextos em que se realiza, como pela variedade dos modelos de organização dos programas, mais ou menos formais, mais ou menos extensivos. A legislação educacional brasileira é bastante aberta quanto à carga horária, à duração e aos componentes curriculares desses cursos.

4.   Procedimentos Metodológicos Sugeridos;                                                                                                                                                                                                                                    
 O caderno metodológico: com orientações para os professores
de EJA para uso da coleção, enfocando a articulação das atividades
com o mundo do trabalho.
Respeitando a faixas etárias, grupos étnico-raciais, culturas regionais e
níveis sociais, com uma iconografia dos cadernos que traz ilustrações,
mapas, fotos e infográficos;
P ter um caráter flexível, cujo uso dependa da opção do professor, tanto na temática quanto nos textos e atividades propostas, em função da realidade em que atua e do nível que sua
turma de EJA se encontra;
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Caderno Metodológico • 13
 Promover o diálogo entre educador e educandos, desafiando
este a refletir sobre o mundo em que vive e incentivá-lo a atuar
para transformar sua realidade.

5.   Materiais de Ensino e de Aprendizagem;

Série Materiais Utilizados
1ª e 2ª Lousa e giz, Vídeos, Textos, Transparências, Cruzadinhas e Alfabeto Móvel
3ª Lousa e giz, Textos, Transparências e Cruzadinhas
4ª Lousa e giz, Textos, Vídeos e Cruzadinhas
Verificamos que não há pouca variedade de materiais utilizados e há pouca
variação deles entre as séries.
Todas relataram igualmente suas maiores dificuldades: o grande número de faltas
dos alunos (por cansaço, já que estes alunos trabalham o dia todo), o alto índice de desistência
(na sua maioria por problemas de serviço ou familiares) e, principalmente, a falta de materiais
didáticos específicos para a educação de jovens e adultos. Além disso, gostariam que os alunos
pudessem ter acesso a computadores e livros didáticos (biblioteca), no período de aula, pois
durante o dia os alunos trabalham.

6.   Avaliação;

A avaliação dos educandos com Atendimento Educacional Especializado (AEE)
é construída de forma articulada com os profissionais que realizam este atendimento,
com o coletivo dos educadores da escola, de modo que, respeitando as especificidades
dos educandos, seja favorecido o pertencimento ao grupo em que estão incluídos.
Na avaliação realizada em cada componente curricular, independentemente da forma de expressão dos resultados.
textuais e gráficas, estudo de casos, portfólios, questões dissertativas, produção de jogos
lógicos, registro de experimentação científica, elaboração e aplicação de roteiros de
entrevistas, produção de mapas, elaboração de diários, construção de diários virtuais.
Portanto, a avaliação caracteriza-se como multidimensional e diária, com registro.


7.   Exemplos de Boas Práticas;

• Priorização – tirar elementos do programa que não são fundamentais;

• Integração das matérias – evitar repetições desnecessárias de
conteúdos;

• Planejamento da aula – saber o que se quer, o que se vai fazer,
propicia o uso mais racional do tempo;

• Conservar o mesmo coletivo de sala de aula – propicia ao professor
conhecer melhor os alunos;

• As avaliações devem ser contínuas, não demandando dias especiais
para provas;

• Outras práticas: evitar “desperdiçadores”, como: interrupções da aula,
avisos na classe, verificação de quem fez ou não o exercício, tempo
utilizado para exercícios repetitivos

8.  Considerações da Equipe sobre o Trabalho Realizado;

A Educação de Jovens e Adultos,  propiciar ao educando condições para viver em sociedade acima de tudo. portanto, é necessário que a escola  ofereça  a seus educandos seu  conhecimento, levando em consideração a realidade deste, sua condição de adulto, cidadão em sociedade.



       REFERENCIA




 IMAGENS REFERENCIA
http://www.guaraci.sp.gov.br/imagens/2014/EJA%20cabeca%20net.jpg

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