Introdução
1. Princípios a serem contemplados
no Currículo;
A
construção democrática e participativa e na superação das desigualdades ociais.
O senso crítico, a cultura, a ideologia, a
estrutura social e as relações de poder.
Educação como um ato político na maneira crítica e consciente.
2.
Organização dos Tempos e Espaços Recomendados;
O Tempo escolar diz respeito ao estabelecido
pelo calendário e suas exigências burocráticas;
é mecânico, passível de ser
medido e nele impera a hora-relógio.
O tempo pedagógico tem
sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o processo
de formação e o
autoconhecimento do educando.
Desse modo, o caráter
coletivo da organização escolar permite maior segurança ao educador da EJA.
Para adaptar o tempo escolar
às necessidades dos educandos, o currículo deve ser organizado de forma que
lhes possibilite transitar pela estrutura curricular, de acordo com o seu tempo
próprio de construção da aprendizagem. A interação entre os conhecimentos
apreendidos deve torná-los
significativos às práticas diárias dos educandos, articuladores que fundamentam as Diretrizes
Curriculares
para Educação de Jovens e
Adultos.
3. Objetivos Gerais da Aprendizagem, a serem
atingidos;
Os
objetivos de aprendizagem a qui apresentadas referem-se à alfabetização
e pós-alfabetização de jovens e adultos, cujo conteúdo corresponde às quatro
primeiras séries do 1º grau. Trata-se de um subsídio para a formulação de
currículos e planos de ensino, que devem ser desenvolvidos pelos educadores
de acordo com as
necessidades e objetivos específicos de seus
programas.
A educação de jovens e
adultos correspondente a esse nível de
ensino caracteriza-se não só
pela diversidade do público que atende e
dos contextos em que se
realiza, como pela variedade dos modelos de organização dos programas, mais ou
menos formais, mais ou menos extensivos. A legislação educacional brasileira é
bastante aberta quanto à carga horária, à duração e aos componentes
curriculares desses cursos.
4. Procedimentos Metodológicos Sugeridos;
O caderno metodológico: com orientações para
os professores
de
EJA para uso da coleção, enfocando a articulação das atividades
com
o mundo do trabalho.
Respeitando
a faixas etárias, grupos étnico-raciais, culturas regionais e
níveis
sociais, com uma iconografia dos cadernos que traz ilustrações,
mapas,
fotos e infográficos;
P
ter um caráter flexível, cujo uso dependa da opção do professor, tanto na
temática quanto nos textos e atividades propostas, em função da realidade em
que atua e do nível que sua
turma
de EJA se encontra;
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Caderno
Metodológico • 13
Promover o diálogo entre educador e educandos,
desafiando
este
a refletir sobre o mundo em que vive e incentivá-lo a atuar
para
transformar sua realidade.
5. Materiais de Ensino e de Aprendizagem;
Série
Materiais Utilizados
1ª e
2ª Lousa e giz, Vídeos, Textos, Transparências, Cruzadinhas e Alfabeto Móvel
3ª
Lousa e giz, Textos, Transparências e Cruzadinhas
4ª
Lousa e giz, Textos, Vídeos e Cruzadinhas
Verificamos
que não há pouca variedade de materiais utilizados e há pouca
variação
deles entre as séries.
Todas
relataram igualmente suas maiores dificuldades: o grande número de faltas
dos
alunos (por cansaço, já que estes alunos trabalham o dia todo), o alto índice
de desistência
(na
sua maioria por problemas de serviço ou familiares) e, principalmente, a falta
de materiais
didáticos
específicos para a educação de jovens e adultos. Além disso, gostariam que os
alunos
pudessem
ter acesso a computadores e livros didáticos (biblioteca), no período de aula,
pois
durante
o dia os alunos trabalham.
6. Avaliação;
A
avaliação dos educandos com Atendimento Educacional Especializado (AEE)
é
construída de forma articulada com os profissionais que realizam este
atendimento,
com
o coletivo dos educadores da escola, de modo que, respeitando as
especificidades
dos
educandos, seja favorecido o pertencimento ao grupo em que estão incluídos.
Na
avaliação realizada em cada componente curricular, independentemente da forma
de expressão dos resultados.
textuais
e gráficas, estudo de casos, portfólios, questões dissertativas, produção de
jogos
lógicos,
registro de experimentação científica, elaboração e aplicação de roteiros de
entrevistas,
produção de mapas, elaboração de diários, construção de diários virtuais.
Portanto,
a avaliação caracteriza-se como multidimensional e diária, com registro.
7. Exemplos de Boas Práticas;
•
Priorização – tirar elementos do programa que não são fundamentais;
•
Integração das matérias – evitar repetições desnecessárias de
conteúdos;
•
Planejamento da aula – saber o que se quer, o que se vai fazer,
propicia
o uso mais racional do tempo;
• Conservar
o mesmo coletivo de sala de aula – propicia ao professor
conhecer
melhor os alunos;
• As
avaliações devem ser contínuas, não demandando dias especiais
para
provas;
•
Outras práticas: evitar “desperdiçadores”, como: interrupções da aula,
avisos
na classe, verificação de quem fez ou não o exercício, tempo
utilizado
para exercícios repetitivos
8. Considerações da Equipe sobre o Trabalho Realizado;
A Educação de Jovens e
Adultos, propiciar ao educando condições
para viver em sociedade acima de tudo. portanto, é necessário que a escola ofereça
a seus educandos seu
conhecimento, levando em consideração a realidade deste, sua condição de
adulto, cidadão em sociedade.
REFERENCIA
IMAGENS REFERENCIA
http://www.guaraci.sp.gov.br/imagens/2014/EJA%20cabeca%20net.jpg
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