sábado, 24 de setembro de 2016

Considerações Finais

Este trabalho nos proporcionou melhores conhecimentos sobre o currículo em seus diversos aspectos. Podendo elaborar melhor um currículo escolar, um planejamento de aula de acordo com a necessidade de cada um.
Decidimos fazer o blog como forma de apresentação, para não ficar um trabalho esquecido, para dar oportunidade à outros futuros professores, professores , curiosos apenas, porem com sede de conhecimento a chance de aprender um pouco mais e contribuir conosco também, já que o blog pode ser comentado.
Esperamos ter realizado um bom trabalho.
Pedagogas em formação Uninove,

Educação inclusiva

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA:


A inclusão na área educacional, propõe a aceitação das diferenças do outro, se por em seu lugar, e oferecer condições de interação e acessibilidade,respeitando e trabalhando sua capacidade de aprendizagem, desenvolvendo métodos e práticas pedagógicas que visem seu desempenho de forma individual e em grupo, através de atividades diversificadas, com a intervenção do professor, quando necessário e principalmente de maneira espontânea, trabalhando esses fatores primordiais será alcançado os objetivos centrais do ensino e aprendizagem, seguindo um currículo apropriado para o desempenho cognitivo e sócio-cultural do ser humano, será possível obter êxito no contexto Avaliativo, de forma contínua, observando e acompanhando a aquisição do conhecimento. com o apoio da família, comunidade, serviços especializados, como uma das alternativas de integrar o educando no mundo que está inserido.

A Sala de Recursos como Apoio à Inclusão

Ao se fazer opção pela construção de um sistema educacional inclusivo, em consonância com os postulados da Declaração de Salamanca (1994), é iniciada, no Brasil, uma reconfiguração das modalidades de atendimento e serviço aos alunos com deficiência, entre as quais figura a sala de recursos.

No texto das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) encontra-se o conceito desse serviço de apoio à inclusão, pelo qual deve ser desenvolvido o atendimento educacional especializado (AEE) na escola, envolvendo-se professores com diferentes funções:

Salas de Recursos: serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns [...]. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais semelhantes, em horário diferente daquele em que freqüentam a classe comum. [...]. (BRASIL, 2001, p.50).


- O tema referido, têm por finalidade relatar e trabalhar os diversos métodos e práticas, para a integração do ser humano, através da interação e o respeito mútuo, aceitando as diferenças e se colocando na posição do outro.

- Essa pesquisa proporcionou o conhecimento das várias formas de inclusão, na área educativa
enriquecendo imensamente na formação profissional e pessoal do grupo.

Referencia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382012000300009
EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS

Introdução
  
1. Princípios a serem contemplados no Currículo;
 A construção democrática e participativa e na superação das desigualdades   ociais.
O senso crítico, a cultura, a ideologia, a estrutura social e as relações de poder.
Educação como um ato político na  maneira crítica e consciente.


2. Organização dos Tempos e Espaços Recomendados;

  O Tempo escolar diz respeito ao estabelecido pelo calendário e suas exigências burocráticas;
é mecânico, passível de ser medido e nele impera a hora-relógio.
O tempo pedagógico tem sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o processo
de formação e o autoconhecimento do educando.
Desse modo, o caráter coletivo da organização escolar permite maior segurança ao educador da EJA.
Para adaptar o tempo escolar às necessidades dos educandos, o currículo deve ser organizado de forma que lhes possibilite transitar pela estrutura curricular, de acordo com o seu tempo próprio de construção da aprendizagem. A interação entre os conhecimentos
apreendidos deve torná-los significativos às práticas diárias dos educandos,  articuladores que fundamentam as Diretrizes Curriculares
para Educação de Jovens e Adultos.

 3. Objetivos Gerais da Aprendizagem, a serem atingidos;

 Os  objetivos de aprendizagem a qui apresentadas referem-se à alfabetização e pós-alfabetização de jovens e adultos, cujo conteúdo corresponde às quatro primeiras séries do 1º grau. Trata-se de um subsídio para a formulação de currículos e planos de ensino, que devem ser desenvolvidos pelos educadores
de acordo com as necessidades e objetivos específicos de seus
programas.
A educação de jovens e adultos correspondente a esse nível de
ensino caracteriza-se não só pela diversidade do público que atende e
dos contextos em que se realiza, como pela variedade dos modelos de organização dos programas, mais ou menos formais, mais ou menos extensivos. A legislação educacional brasileira é bastante aberta quanto à carga horária, à duração e aos componentes curriculares desses cursos.

4.   Procedimentos Metodológicos Sugeridos;                                                                                                                                                                                                                                    
 O caderno metodológico: com orientações para os professores
de EJA para uso da coleção, enfocando a articulação das atividades
com o mundo do trabalho.
Respeitando a faixas etárias, grupos étnico-raciais, culturas regionais e
níveis sociais, com uma iconografia dos cadernos que traz ilustrações,
mapas, fotos e infográficos;
P ter um caráter flexível, cujo uso dependa da opção do professor, tanto na temática quanto nos textos e atividades propostas, em função da realidade em que atua e do nível que sua
turma de EJA se encontra;
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Caderno Metodológico • 13
 Promover o diálogo entre educador e educandos, desafiando
este a refletir sobre o mundo em que vive e incentivá-lo a atuar
para transformar sua realidade.

5.   Materiais de Ensino e de Aprendizagem;

Série Materiais Utilizados
1ª e 2ª Lousa e giz, Vídeos, Textos, Transparências, Cruzadinhas e Alfabeto Móvel
3ª Lousa e giz, Textos, Transparências e Cruzadinhas
4ª Lousa e giz, Textos, Vídeos e Cruzadinhas
Verificamos que não há pouca variedade de materiais utilizados e há pouca
variação deles entre as séries.
Todas relataram igualmente suas maiores dificuldades: o grande número de faltas
dos alunos (por cansaço, já que estes alunos trabalham o dia todo), o alto índice de desistência
(na sua maioria por problemas de serviço ou familiares) e, principalmente, a falta de materiais
didáticos específicos para a educação de jovens e adultos. Além disso, gostariam que os alunos
pudessem ter acesso a computadores e livros didáticos (biblioteca), no período de aula, pois
durante o dia os alunos trabalham.

6.   Avaliação;

A avaliação dos educandos com Atendimento Educacional Especializado (AEE)
é construída de forma articulada com os profissionais que realizam este atendimento,
com o coletivo dos educadores da escola, de modo que, respeitando as especificidades
dos educandos, seja favorecido o pertencimento ao grupo em que estão incluídos.
Na avaliação realizada em cada componente curricular, independentemente da forma de expressão dos resultados.
textuais e gráficas, estudo de casos, portfólios, questões dissertativas, produção de jogos
lógicos, registro de experimentação científica, elaboração e aplicação de roteiros de
entrevistas, produção de mapas, elaboração de diários, construção de diários virtuais.
Portanto, a avaliação caracteriza-se como multidimensional e diária, com registro.


7.   Exemplos de Boas Práticas;

• Priorização – tirar elementos do programa que não são fundamentais;

• Integração das matérias – evitar repetições desnecessárias de
conteúdos;

• Planejamento da aula – saber o que se quer, o que se vai fazer,
propicia o uso mais racional do tempo;

• Conservar o mesmo coletivo de sala de aula – propicia ao professor
conhecer melhor os alunos;

• As avaliações devem ser contínuas, não demandando dias especiais
para provas;

• Outras práticas: evitar “desperdiçadores”, como: interrupções da aula,
avisos na classe, verificação de quem fez ou não o exercício, tempo
utilizado para exercícios repetitivos

8.  Considerações da Equipe sobre o Trabalho Realizado;

A Educação de Jovens e Adultos,  propiciar ao educando condições para viver em sociedade acima de tudo. portanto, é necessário que a escola  ofereça  a seus educandos seu  conhecimento, levando em consideração a realidade deste, sua condição de adulto, cidadão em sociedade.



       REFERENCIA




 IMAGENS REFERENCIA
http://www.guaraci.sp.gov.br/imagens/2014/EJA%20cabeca%20net.jpg

Organização escolar não-seriada




1. Princípios a serem contemplados no Currículo;
Os princípios comtemplam os conceitos de uma organização escolar não seriada, são eliminar a educação seriada e a promoção automática nas escolas, que vinha se consolidando esses anos todos, para estabelecer uma educação básica para organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência do aluno, sempre focando no interesse e qualificação do processo de aprendizagem, e que contempla uma avaliação de aprendizagem mais adequada para o aluno, que respeite o tempo de aprendizagem, amplia a tempo de construção de conhecimento, como também uma forma de propor alternativas para garantir a aprendizagem e receber o reforço adequado quando suas dificuldades forem identificadas, garantindo que as crianças recebam a atenção necessária e para aperfeiçoar a progressão continuada


2. Organização dos Tempos e Espaços Recomendados;
No estado de São Paulo, as escolas vêm se organizando por ciclos. E os espaços e tempos adotados e recomendados visão garantir que as organizações em ciclos de fato funcionem, e que contribuam para uma formação integral dos alunos, que os alunos tenham acesso ao conhecimento e como também vivência em espaços democráticos. E a partir de reuniões de conselho escolar de pais e professores, repensaram na organização da escola em todos os sentidos, e dessas articulações do conselho com inspiração na Escola da Ponte de Portugal, a escola decidiu tirar as quatro paredes para que formar dois salões grandes com oficinas com temas sobre português e matemática, e o restante do tempo focando em pesquisas, e é a partir desses temas que os alunos escolhem um roteiro para pesquisa com diversos assuntos. 
Como podemos percebemos a própria LBD dá liberdade para escolas e professores e incentiva a organização de tempos e espaços escolares de diferentes formas, porém que tenham um único objetivo, que assegurem a qualidade da educação oferecida.

3. Objetivos Gerais da Aprendizagem, a serem atingidos;
Os objetivos gerais da aprendizagem que devem ser atingidos, é fornecer aos alunos meios para que possam progredir na escola, trabalho e na vida, possam ter autonomia nos estudos, tenham a possibilidade de construir seu conhecimento, e contribuir para sua formação cidadã, política e democrática, como também auxiliar em seus futuros estudos.

4. Procedimentos Metodológicos Sugeridos;

Os procedimentos metodológicos sugeridos têm inspiração na Escola da Ponte de Portugal, essa escola não adota séries e nem ciclos, os alunos de diferentes idades se organizam a partir de interesses em comuns para desenvolver projetos de pesquisa. As turmas se formam ou se desfazem de acordo com os temas ou relações sociais que os alunos estabelecem entre eles.
Os alunos têm acesso a todos os professores, que fazem acompanhamento tanto nas questões de aprendizagem quanto nas questões comportamentais. Nessa escola não há disciplinas, e sim projeto pedagógico é dividido em seis dimensões, apoiadas por professores, pedagogos e psicólogos: linguística (Língua Portuguesa, Inglesa, Francesa e Alemã), lógico-matemática (Matemática), naturalista (Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Físico-Química e Geografia), identitária (Estudo do Meio, História e Geografia de Portugal e História), artística (Expressão Musical, Dramática, Plástica e Motora, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica – E.V.T., Educação Musical, Educação Visual, Educação Tecnológica e T.I.C.), pessoal e social (Formação Pessoal, Ensino Especial e Psicologia).
O aluno escolhe um tutor, podendo ser qualquer indivíduo da comunidade escolar: funcionários, professores ou pais, que será responsável para orientá-lo em seu percurso pedagógico escolhido. E dessa forma, aluno e tutor avaliam juntos como foi o processo de aprendizagem, se os objetivos foram atingidos, se ficou alguma dúvida e se o aluno está satisfeito com o que alcançou. No lugar das provas, o tutor e aluno estabelecem o processo que utilizarão para verificar a satisfação e se o conteúdo foi assimilado adequadamente, com um dialógico aberto e educativo.


5. Materiais de Ensino e de Aprendizagem;
Os materiais de ensino e de aprendizagem visam um projeto pedagógico é dividido em seis dimensões, apoiadas por professores, pedagogos e psicólogos: linguística (Língua Portuguesa, Inglesa, Francesa e Alemã), lógico-matemática (Matemática), naturalista (Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Físico-Química e Geografia), identitária (Estudo do Meio, História e Geografia de Portugal e História), artística (Expressão Musical, Dramática, Plástica e Motora, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica – E.V.T., Educação Musical, Educação Visual, Educação Tecnológica e T.I.C.), pessoal e social (Formação Pessoal, Ensino Especial e Psicologia).
 
6. Avaliação;
A avaliação é permanente, visando uma progressão continuada, que contempla uma avaliação de aprendizagem mais adequada para cada aluno, que respeite o tempo de aprendizagem, amplia a tempo de construção de conhecimento, como também uma forma de propor alternativas para garantir a aprendizagem e receber o reforço adequado quando suas dificuldades forem identificadas, garantindo que as crianças recebam a atenção necessária e para aperfeiçoar a progressão continuada
E de acordo com a legislação vigente, as avaliações podem ser contínuas e a cumulativas, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do ano sobre os de provas ou exames finais, quando adotados. A avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento

7. Exemplos de Boas Práticas;

Nos salões, os professores respondem às perguntas, à medida que são solicitados. Divididos em grupos, os alunos têm a oportunidade de desenvolver uma atitude coletiva. “O grupo existe para que todos percebam as responsabilidades que compartilham. Vejo muita gente dizendo que trabalha em grupo e ao mesmo tempo reclama que os membros da sua equipe não fazem nada ou contribuem pouco. Aprender a trabalhar em grupo é perceber que você também se responsabiliza por aquele que não faz nada, que você pode influenciá-lo”, comenta Ana. A autonomia de cada um é lapidada no encontro com os outros. Às quintas-feiras, os alunos dividem-se em grupos de dez para encontrar tutores responsáveis por acompanhar o ritmo do seu desenvolvimento. O papel dos professores-tutores é compartilhar leituras e referências relevantes, conversar sobre problemas e revitalizar a curiosidade dos seus pupilos. O tutor acompanha os alunos por anos seguidos, cultivando uma relação próxima. (GRAVATÁ, PIZA et al, 2013)

Elencar só os pontos positivos ou negativos seria um caminho maniqueísta, reduziria o trabalho realizado na escola e esconderia o fato que mais merece destaque: as escolas públicas podem exercer a autonomia que está prevista na lei e repensar seus formatos, mas precisam aceitar que a mudança implica novos desafios e traz novas perguntas. E, claro, novos processos esticam os horizontes das pessoas e, como geram impactos diferentes em cada um, demandam tempo para que sejam digeridos e apreendidos. (GRAVATÁ, PIZA et al, 2013)



. Fontes Consultadas.

AVA- INTEGRAÇÃO CURRICULAR: TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES – AULA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NÃO SERIADA

GRAVATÁ, André et.al. Volta ao mundo em 13 escolas: sinais do futuro no presente. São Paulo: Fundação Telefônica, 2013. 


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Pedagogia da alternância


Introdução
A Pedagogia da Alternância é uma proposta educacional que respeita as peculiaridades regionais, valoriza o modo de vida do homem rural, seus costumes e valores, conseguindo adequar-se às complexidades existentes na Agricultura Familiar, diferenciando-se da educação urbana adotada em municípios com características rurais ou até mesmo no ensino agrícola. Essa proposta educativa para o meio rural procura relacionar o processo de educação com seu público alvo, conciliando o trabalho na propriedade rural com a educação, valorizando o conhecimento do aluno numa interação entre a escola-família-comunidade, utilizando a interdisciplinariedade e os temas geradores no processo de ensino-aprendizagem.

1.    Princípios a serem contemplados no Currículo;
         A primeira experiência de Pedagogia da Alternância surgiu na França na Década de 1930, quando as crianças do campo se recusavam a estudar na cidade. Assim, os pais dos alunos juntamente com um padre de um lugarejo no interior da França decidiram construir uma outra forma de organização da escola de modo que as crianças e os jovens pudessem permanecer no campo e articular conhecimento local e escolar.  As primeiras Maisons Familiales Rurales (Casas Familiares Rurais) se organizaram a partir dos seguintes princípios:
·         A constituição de uma associação de pais responsáveis por todas as questões relativas à escola, da demanda por sua criação às condições de funcionamento;
·         A alternância de etapas de formação entre a Maison Familiale (Escola Familiar) e a propriedade familiar como princípio norteador da prática pedagógica;
·         A composição de pequenos grupos de jovens (de 12 a 15 anos) sob a responsabilidade de um monitor como possibilidade de aplicação dos princípios pedagógicos da alternância;
·         A formação completa da personalidade, dos aspectos técnicos aos morais e religiosos, como pressuposto fundamental do ideal de educação a ser perseguido;
·         O desenvolvimento local sustentável como horizonte a nortear a relação entre as pessoas e o meio ambiente que habitam.

2.    Organização dos Tempos e Espaços Recomendados;
A escola é o lugar das relações educativas formais. O mundo atual, porém, exige que na escola sejam valorizados lugares em que acontece a educação, na sua vertente informal e não-formal. A roça, a mata, os rios ou o mar, as associações comunitárias etc. são lugares educativos que, às vezes, justamente por causa do contato diário, passam despercebidos, esquecidos no momento da elaboração dos planejamentos de ensino.
Em relação aos tempos pedagógicos, ainda há que se considerar a dinâmica da vida do campo, com os seus ciclos produtivos, período de pesca e turismo, épocas de chuvas, entre outros, que devem ser considerados na elaboração do calendário escolar, evitando, assim, a evasão ou um número excessivo de faltas de alunos em determinados períodos do ano. A LDB n. 9394/96 dá respaldo para que o calendário escolar seja organizado em função das particularidades de cada lugar.

3.    Objetivos Gerais da Aprendizagem, a serem atingidos;
O objetivo é contribuir para a formação de jovens e adolescentes que residem no meio rural, visando desenvolvê-los integralmente, nos aspectos econômicos, sociais, políticos e pessoais, apresentando benefícios e proporcionando o desenvolvimento sustentável.
A pedagogia oferece inúmeros meios para o ensino/aprendizagem em qualquer espaço ou território onde se encontra a vontade de aprender, a busca pelo conhecimento ou mesmo o desejo de conhecer. Esse conhecimento vem da família, dos amigos, da escola.

4.    Procedimentos Metodológicos Sugeridos;
A metodologia de ensino promove um enlace entre trabalho desenvolvido na propriedade e o conhecimento teórico adquirido, valorizando a experiência do aluno numa interação entre escola, família e comunidade, utilizando a interdisciplinaridade e os eixos temáticos no processo de aprendizagem. Assim, proporciona uma educação com formação integral que respeita as peculiaridades regionais, valorizando a história do homem do campo, sua cultura e valores.
A criação de diversos programas para atender as demandas do projeto de modernização e industrialização, como os programas de alfabetização de adultos, Missões Rurais de Alfabetização de Adultos, pois o campo era visto como lugar do atraso que precisava se modernizar.

5.    Materiais de Ensino e de Aprendizagem;
As Casas Familiares Rurais possuem instrumentos pedagógicos, tais como, Plano de Estudo com temas geradores escolhidos a partir de um diagnóstico da realidade local, Caderno de Pesquisa, Caderno de Acompanhamento sócio-profissional, Estágios, Avaliação do Processo Formativo, Visitas de estudo, Caderno Didático, Visita de Acompanhamento familiar, entre outros, que representa uma das característica específica da Pedagogia da Alternância. São estes instrumentos e atividades que podem fazer a diferença na educação do jovem agricultor. Se bem desenvolvidos pelos Monitores e educadores, eles podem fazer com que a alternância seja "um processo formativo contínuo que acontece na descontinuidade das atividades".

6.    Avaliação;
Avaliação se da através de atividades desenvolvendo projetos e aplicando técnicas que aprenderam em hortas, roças e criações colocando na  prática e teoria provocando uma interação entre os meios, que possibilitem o desenvolvimento dos jovens e suas respectivas famílias/comunidades.
7.    Exemplos de Boas Práticas;
As Escolas Famílias Agrícolas aparecem como uma alternativa viável para o desenvolvimento rural, porque elas visam justamente contribuir para o desenvolvimento sustentável, através do trabalho das associações das escolas, em projetos coletivos, que viabilizem o desenvolvimento da instituição, dos alunos, da comunidade e dos pequenos produtores. Elas podem contribuir para o desenvolvimento do campo, porque atuam na formação teórica e prática dos educandos, respeitando a sua cultura e seu meio, de forma que eles tenham conhecimentos técnicos e filosóficos que os favoreçam desenvolver a comunidade, bem como a si mesmos.


8.    Considerações da Equipe sobre o Trabalho Realizado;
A  Pedagogia da Alternância é uma proposta de educação voltada para o desenvolvimento do meio rural, permitindo a vivência de família e o meio rural  comprometido com o saber. Ela busca respostas à condição do campo, procurando resolver problemas a partir de uma tomada de consciência, sendo um instrumento de transformação e que tem como foco principal a realidade deste meio. Para tanto, conta com várias ferramentas pedagógicas orquestradas em um Plano de Formação, entendido como reflexo de um Currículo Integrado.

9.    Fontes Consultadas.

IMAGENS  REFERENCIA



Integração Curricular : Tempo e Espaços Curriculares

Diversos fatores concorrem para que a integração curricular se efetive. São fatores que se entrelaçam e dependem do desenho da educação integral proposta – que, no meu entender, se desenvolve em tempo integral –, seus objetivos, a quem visa atender, quem desenvolve as atividades. É bom esclarecer um de seus pressupostos: a integração curricular não é espontânea, ela é construída, depende de intenção e planejamento, de trabalho coletivo e organização para que possa ser alcançada. Alguns aspectos facilitam a integração curricular; o que não significa que garantam. Outros dificultam essa integração; o que não quer dizer que a impeçam.
Fonte:https://educacaoeparticipacao.org.br/acontece/opiniao-do-especialista-integracao-curricular/